images 204x300 - [Crítica] Um Lugar Silencioso
22/07/2018:
O silêncio nunca foi tão angustiante e aterrador como nesta película. Dado o suspense abraçador deste filme. Porém os sons são ainda piores e mais mortais do que a falta deles, pois ao menor sinal de barulho coisas horrendas podem acontecer. É assim que Um Lugar Silencioso nos é apresentado. Um filme de suspense e horror com toques de terror que sabe proporcionar boas entregas sem enojar – não que isso seja ruim, mas aqui é um diferencial.
Ao passo que o drama familiar é muito bem construído e a dinâmica entre os personagens é sublime. Com cenas tensas combinadas a isso o que nos traz um filme denso e consistente que faz o seu horror na medida certa ao drama. Um roteiro pontual e ligeiro sem excessos e muito angustiante em certas cenas. Apresentando situações bem construídas que mescladas ao antagonismo dos vilões gera uma ótima mistura.
Viver em um ambiente onde os sons podem matar é algo impensável para todos. Desta forma o desenrolar dos fatos se dá de uma maneira interessante por si só. O casal protagonista tem uma ótima química em cena (na vida real também porque John Krasinski e Emily Blunt – juntos na trama – também são casados na vida real). A atuação das crianças também é muito boa e dá veracidade as cenas da família Abbot.
Em suma Um Lugar Silencioso se trata de um filme excelente que partiu de uma ótima premissa que foi muito bem executada, por sinal. A ausência de sons tanto na trama como nas muitas cenas mudas traz veracidade e inovação a filmes do gênero. Assim como as cenas com sons e explosões paulatinas e bem controladas expõem uma dinâmica muito interessante e assertiva em suas proposições. Enfim um filme que vale muito a pena ser assistido e apreciado com gosto e satisfação.